terça-feira, 4 de janeiro de 2011

HOMENAGEM A OBATALÁ


O BRANCO IMACULADO – Rio – outubro – 2009

Por branca que seja a bruma,
Brancas nuvens, branca espuma,
Neve branca em altos montes,
Transparente água das fontes...
Nada se iguala à brancura,
Nada se iguala à pureza
Do branco das tuas vestes.

O fogo que não consome,
A chama que vivifica,
Parte que encima a cabaça
Onde a existência se explica.
O sopro que anima a vida
E que nos faz respirar,
O alento que nos permite
Neste mundo caminhar.
O princípio da existência,
Pai de toda a humanidade,
Ativo por excelência,
Início e continuidade.

Este é meu pai, meu amigo,
Meu senhor, meu Orixá.
Diante do qual me curvo
E a quem não ouso fitar.
Defenda-me dos perigos,
Das tramas dos inimigos
Das armadilhas do mundo.
Envolva-me em amor profundo
Pra que eu possa, prosternado,
Louvar teu nome sagrado:
Salve o Rei! Hekpa Baba!
Grandioso Obatalá!

Adilson Ifaleke Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário