DOCE MÃE - Rio – maio – 2009.
Com as luzes que vem do céu
Doce, que doce é o mel!
Águas limpas, rios mansos,
Linda, atrevida, faceira...
Mãe do amor que inconseqüente,
Toma o coração da gente
De todo jeito e maneira.
Feitiço que vem de longe,
Mas ninguém sabe de onde,
Torna o pranto em brincadeira.
Mexe os quadris, se insinua,
Vestida de ouro, ou nua,
Brilha como a luz do sol.
Minha mãe, deusa do amor
Atenua a minha dor
Traz alivio pros meus ais.
Embala-me em colo moreno
Faz eu me sentir pequeno
Enche o meu peito de paz.
Apazigua o sofrimento
Que obstrui o meu caminho,
Afaga-me com o carinho
Que não dá a qualquer um.
Dona do ventre e das águas,
Ameniza minhas mágoas,
Ore Yeye! Doce Oxun!
Babalawo Ifaleke Aráilé Obi
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
MAIS OPINIÕES DE AUTORIDADES SACERDOTAIS SOBRE A PRÁTICA DO HOMOSSEXUALISMO POR BABALAWOS
Recolhemos, na Internet, o seguinte trecho de uma entrevista dada pelo Babalaô Chief Adedoja E. Aluko e publicada no site do “Ile Orunmilá Temple”– Flórida – USA. (http://www.ifa-inc.blincks.net?index.html):
Pergunta: Baba, de que forma a prática do homossexualismo é vista no Culto de Ifá?
Resposta: É necessário lembrar que não existe uma tradição de homossexualismo na África. As uniões e os casamentos não têm como base apenas a atração física ou o prazer sexual. Ao contrário, baseiam-se naquilo que for do interesse da comunidade, principalmente no que se refere à perpetuação de uma linhagem familiar através da geração de filhos. Todos sabem que relacionamento homossexual não gera crianças. Para os Yorubá o nascimento de uma criança representa o ponto auto de um casamento, tenha sido ele realizado por interesse espiritual ou por interesse político. O homossexualismo não pode fazer parte de uma cultura onde o amor ou a atração sexual são insuficientes para justificar uma união. 15
Por ocasião do Orisàs World – Congresso Mundial de Orisàs e da Tradição Yorubá, realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2005, o babalaô nigeriano Wande Abimbola concedeu entrevista publicada em órgãos especializados, da qual extraímos as seguintes declarações:
P - ...”Outro ponto tocado no congresso foi à iniciação de Homossexuais em Ìfá, isso é permitido?
R: Não.! Não existe essa tradição na África, lá não fazemos, até porque entre os yorubás não existe essa prática, não é parte da cultura yorubá o homossexualismo. Eu não quero criar aqui uma regra para excluir o homossexual, porque nunca foi parte de nossa tradição. Essa prática foi encontrada na diáspora, nos não queremos nos colocar dentro desta polêmica. Ser iniciado é permitido a qualquer ser humano, desde que ele não esteja caminhando sobre sua própria cabeça. Não tenho essa preocupação desde que nenhum deles me imponha isso.
P – No caso do Babaláwò, sendo homossexual, onde fica o papel da Apetèbí?
R: Eu não sei responder isso, porque isso não existe na minha tradição. Homossexual não esta escrito na testa de ninguém, são vocês quem tem que decidir isso, se pode ou não. Como disse, eu não quero ser regra, mas que não existe esse caso de sacerdócio dentro da nossa cultura, não existe.
Pergunta: Baba, de que forma a prática do homossexualismo é vista no Culto de Ifá?
Resposta: É necessário lembrar que não existe uma tradição de homossexualismo na África. As uniões e os casamentos não têm como base apenas a atração física ou o prazer sexual. Ao contrário, baseiam-se naquilo que for do interesse da comunidade, principalmente no que se refere à perpetuação de uma linhagem familiar através da geração de filhos. Todos sabem que relacionamento homossexual não gera crianças. Para os Yorubá o nascimento de uma criança representa o ponto auto de um casamento, tenha sido ele realizado por interesse espiritual ou por interesse político. O homossexualismo não pode fazer parte de uma cultura onde o amor ou a atração sexual são insuficientes para justificar uma união. 15
Por ocasião do Orisàs World – Congresso Mundial de Orisàs e da Tradição Yorubá, realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2005, o babalaô nigeriano Wande Abimbola concedeu entrevista publicada em órgãos especializados, da qual extraímos as seguintes declarações:
P - ...”Outro ponto tocado no congresso foi à iniciação de Homossexuais em Ìfá, isso é permitido?
R: Não.! Não existe essa tradição na África, lá não fazemos, até porque entre os yorubás não existe essa prática, não é parte da cultura yorubá o homossexualismo. Eu não quero criar aqui uma regra para excluir o homossexual, porque nunca foi parte de nossa tradição. Essa prática foi encontrada na diáspora, nos não queremos nos colocar dentro desta polêmica. Ser iniciado é permitido a qualquer ser humano, desde que ele não esteja caminhando sobre sua própria cabeça. Não tenho essa preocupação desde que nenhum deles me imponha isso.
P – No caso do Babaláwò, sendo homossexual, onde fica o papel da Apetèbí?
R: Eu não sei responder isso, porque isso não existe na minha tradição. Homossexual não esta escrito na testa de ninguém, são vocês quem tem que decidir isso, se pode ou não. Como disse, eu não quero ser regra, mas que não existe esse caso de sacerdócio dentro da nossa cultura, não existe.
MULHER BABALAWO - PODE OU NÃO?
Um outro tema por demais controvertido envolve a iniciação de mulheres no culto de Ifá como sacerdotizas de hierarquia máxima.
Em relaçaõ a isto segue matéria expressando a opinião de altas autoridades sacerdotais do culto de Ifá;
Medida disciplinar do Conselho Internacional da Religião de Ifá contra a Norte-americana Iyaonifa D'Haifa.
"O Conselho Internacional da Religião de Ifá", governando o órgão de Religiões Iorubá no mundo inteiro, dirigido pessoalmente por Olu Isese Agbaye Awoyeni Aworeni Adisa Mokoranwale Arabá, ante as declarações públicas fraudulentas feitas pela Norte-americana Iyaonifa D'Haifa, em relação a sua suposta obtenção dos fundamentos de Òdu (Igba Iwa), o que lhe atribui a condição de “Oluwo feminino”, tomou medidas disciplinares severas contra a dita Iyaonifa.
O organismo internacional assegura que "uma mulher não pode ver Odu e nenhuma o recebe", não por discriminação, mas em cumprimento de Regras Ancestrais de Ifá que limitam a mulher neste sentido.
Por isso, o fato da Iyaonifa (sacerdotisa de Ifá), assegurar possuir o Fundamento de Òdu (Igba Iwa), e autodenominar-se, por este motivo, "Oluwo", é considerado como uma das maiores profanações que se possa cometer dentro da Tradição Religiosa dos Orixás.
Segue abaixo o texto traduzido para o português da mensagem original enviada por Chief Fasina Falade, Olubikin de Ilé-Ifé e membro do Conselho Internacional da Religião de Ifá.
Ilé-Ifé, Nigéria, março - 25/2003.
De: "Fasina Falade"
Data: Thu 13 de março de 2003 às 20h17
Subject: PRESS RELEASE--D'Haifa title taken!!!!!
ERIWO YA!!! ERIWO YA!!!
De : Conselho Internacional de Religião Ifá
Para: Todo o Mundo do Culto de Ifá
Este Conselho esteve vizando e cultivando assuntos sobre a contínua controvérsia que envolve o relatório que circula a respeito de uma senhora denominada D'Haifa e também Yeye Arabá, de estar em posse de Orixá Odu, que lhe foi dado pelo Olu-Isese, o Arabá de Ifé, e Chefe Makonranwale Adisa Aworeni.
Esta declaração gerou preocupação sem precedentes e inquietação dentro e fora da Comunidade de Ifá Mundial.
O Conselho, para que se reestabeleça a ordem, faz as declarações seguintes:
1. É proibido para qualquer pessoa do sexo feminino, de qualquer religião ou opção espiritual possuir, manipular ou visualizar “Orixá Òdu”. Isto não deve ser, de nenhum modo, considerado como uma segregação contra a mulher, tratando-se de observação consonante com os princípios de Ifá como está fundamentado em Ofun Meji 16:4, Irete-Osa 221:8; Irete-Ofun 226:18 e Oturupon-Rete 194:11.
2. Qualquer mulher que declare possuir, manipular o ter visto Orixá Òdu, quebra uma interdição principal de Ifá e têm que arcar com as conseqüências físicas e espirituais de suas ações.
3. Da mesma forma, o Conselho não reconhece nenhuma senhora D'Haifa nem ela faz parte como membro registrado no Conselho Internacional de Ifá, em seu corpo sacerdotal ou de qualquer grupo de adesão ao culto de Ifá em todo o mundo.
Finalizando, o Conselho faz as declarações seguintes:
1 - Todas as mulheres são perfeitamente avisadas por sua própria natureza física a nunca pretenderem adquirir, tocar, ficar a sós diante dele e sequer olhar para o Orixá Òdu. Esta proibição não diminui em nada a essência espiritual da mulher.
2 – Qualquer mulher que declare possuir este Orixá estará agindo ao contrário dos princípios e injunções de Ifá, e, aquilo que declarem possuir afirmando ser Orixá Òdu não terá nenhum valor espiritual levando-se em conta que o fato de uma fêmea possuir, manipular ou olhar para este Orixá é uma abominação
3 - Tendo em vista salvaguardar o nome de Ifá da infâmia, evitar que seja arrastado para a lama e para dar fim às discussões e controvérsias geradas neste fato, o Conselho Internacional da Religião Ifá, do qual o Arabá de Ifé é o Presidente e o Conselho de Diretores de Curadores declara nulo o título de “Chief Yeye Arabá” da Sra. D'Haifa tendo esta medida efeito imediato.
4 - O Conselho com isto avisa a todos os charlatões, impostores, falsificadores e os especialistas antiéticos de Ifá para desistirem de ações semelhantes e comunica que não hesitará em usar de todas as medidas corretivas necessárias sobre eles, não importando qual seja a sua posição dentro da Comunidade Ifá.
5 - Aconselha-se com isto, que todos os Templos e Associações que cultuam Ifá em todas as partes do mundo se registrem no Conselho tão logo seja possível, evitando desta forma, que lhes seja negado os direitos e privilégios outorgados aos sócios do Conselho.
Professor Idowu B. Odeyemi
Balogun Awo Agbaye E - Presidente
Chief Solagbade Popoola - Secretário-Geral
Chief Fasina Falade - Olubikin de Ile-Ife - Membro
Conselho de Diretores de Curadores:
Chief Aworeni,
Professor Wande Abimbola,
Chief Oyewole Odenmakinda,
Chief Odutola Akinpelu,
Professor Idowu Odeyemi,
Chief Ifayikua Odutola,
Chief Adeboye Oyesanya,
Chief Awodiran Agboola.
Em relaçaõ a isto segue matéria expressando a opinião de altas autoridades sacerdotais do culto de Ifá;
Medida disciplinar do Conselho Internacional da Religião de Ifá contra a Norte-americana Iyaonifa D'Haifa.
"O Conselho Internacional da Religião de Ifá", governando o órgão de Religiões Iorubá no mundo inteiro, dirigido pessoalmente por Olu Isese Agbaye Awoyeni Aworeni Adisa Mokoranwale Arabá, ante as declarações públicas fraudulentas feitas pela Norte-americana Iyaonifa D'Haifa, em relação a sua suposta obtenção dos fundamentos de Òdu (Igba Iwa), o que lhe atribui a condição de “Oluwo feminino”, tomou medidas disciplinares severas contra a dita Iyaonifa.
O organismo internacional assegura que "uma mulher não pode ver Odu e nenhuma o recebe", não por discriminação, mas em cumprimento de Regras Ancestrais de Ifá que limitam a mulher neste sentido.
Por isso, o fato da Iyaonifa (sacerdotisa de Ifá), assegurar possuir o Fundamento de Òdu (Igba Iwa), e autodenominar-se, por este motivo, "Oluwo", é considerado como uma das maiores profanações que se possa cometer dentro da Tradição Religiosa dos Orixás.
Segue abaixo o texto traduzido para o português da mensagem original enviada por Chief Fasina Falade, Olubikin de Ilé-Ifé e membro do Conselho Internacional da Religião de Ifá.
Ilé-Ifé, Nigéria, março - 25/2003.
De: "Fasina Falade"
Data: Thu 13 de março de 2003 às 20h17
Subject: PRESS RELEASE--D'Haifa title taken!!!!!
ERIWO YA!!! ERIWO YA!!!
De : Conselho Internacional de Religião Ifá
Para: Todo o Mundo do Culto de Ifá
Este Conselho esteve vizando e cultivando assuntos sobre a contínua controvérsia que envolve o relatório que circula a respeito de uma senhora denominada D'Haifa e também Yeye Arabá, de estar em posse de Orixá Odu, que lhe foi dado pelo Olu-Isese, o Arabá de Ifé, e Chefe Makonranwale Adisa Aworeni.
Esta declaração gerou preocupação sem precedentes e inquietação dentro e fora da Comunidade de Ifá Mundial.
O Conselho, para que se reestabeleça a ordem, faz as declarações seguintes:
1. É proibido para qualquer pessoa do sexo feminino, de qualquer religião ou opção espiritual possuir, manipular ou visualizar “Orixá Òdu”. Isto não deve ser, de nenhum modo, considerado como uma segregação contra a mulher, tratando-se de observação consonante com os princípios de Ifá como está fundamentado em Ofun Meji 16:4, Irete-Osa 221:8; Irete-Ofun 226:18 e Oturupon-Rete 194:11.
2. Qualquer mulher que declare possuir, manipular o ter visto Orixá Òdu, quebra uma interdição principal de Ifá e têm que arcar com as conseqüências físicas e espirituais de suas ações.
3. Da mesma forma, o Conselho não reconhece nenhuma senhora D'Haifa nem ela faz parte como membro registrado no Conselho Internacional de Ifá, em seu corpo sacerdotal ou de qualquer grupo de adesão ao culto de Ifá em todo o mundo.
Finalizando, o Conselho faz as declarações seguintes:
1 - Todas as mulheres são perfeitamente avisadas por sua própria natureza física a nunca pretenderem adquirir, tocar, ficar a sós diante dele e sequer olhar para o Orixá Òdu. Esta proibição não diminui em nada a essência espiritual da mulher.
2 – Qualquer mulher que declare possuir este Orixá estará agindo ao contrário dos princípios e injunções de Ifá, e, aquilo que declarem possuir afirmando ser Orixá Òdu não terá nenhum valor espiritual levando-se em conta que o fato de uma fêmea possuir, manipular ou olhar para este Orixá é uma abominação
3 - Tendo em vista salvaguardar o nome de Ifá da infâmia, evitar que seja arrastado para a lama e para dar fim às discussões e controvérsias geradas neste fato, o Conselho Internacional da Religião Ifá, do qual o Arabá de Ifé é o Presidente e o Conselho de Diretores de Curadores declara nulo o título de “Chief Yeye Arabá” da Sra. D'Haifa tendo esta medida efeito imediato.
4 - O Conselho com isto avisa a todos os charlatões, impostores, falsificadores e os especialistas antiéticos de Ifá para desistirem de ações semelhantes e comunica que não hesitará em usar de todas as medidas corretivas necessárias sobre eles, não importando qual seja a sua posição dentro da Comunidade Ifá.
5 - Aconselha-se com isto, que todos os Templos e Associações que cultuam Ifá em todas as partes do mundo se registrem no Conselho tão logo seja possível, evitando desta forma, que lhes seja negado os direitos e privilégios outorgados aos sócios do Conselho.
Professor Idowu B. Odeyemi
Balogun Awo Agbaye E - Presidente
Chief Solagbade Popoola - Secretário-Geral
Chief Fasina Falade - Olubikin de Ile-Ife - Membro
Conselho de Diretores de Curadores:
Chief Aworeni,
Professor Wande Abimbola,
Chief Oyewole Odenmakinda,
Chief Odutola Akinpelu,
Professor Idowu Odeyemi,
Chief Ifayikua Odutola,
Chief Adeboye Oyesanya,
Chief Awodiran Agboola.
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